sábado, 30 de agosto de 2008
Escolhas
Acreditamos piamente que nossas escolhas nos acompanham pro resto da vida. Idéia completamente equivocada, afinal ninguém nunca nos disse que somos proibidos de recomeçar. Enquanto houver tempo, sempre existirá a possibilidade de mudar. Desta forma, nos remete a reflexão, então, de qual caminho devemos trilhar.
Alguns perdem noites (e cabelos) pensando no que fazer da vida, encarando isso como uma decisão crucial. Outros ainda se preocupam com que os pais, parentes e/ou amigos vão pensar das suas escolhas. Isso acabado os induzindo a optar por profissões clichês, imaginado que não vai ter erro. Como se o sucesso fosse uma fórmula pronta. Tolice. Vemos sempre exemplos de advogados e médicos medíocres, que não conseguem nem o básico para sobreviver. Enquanto alguns marceneiros (nada contra, claro) que são excelentes no que fazem e ganham muito bem pelo seu perfeito trabalho.
Como os números não mentem, a única certeza que temos é que devido à extrema competitividade do mercado de trabalho, conseguir um emprego “digno” está cada vez mais difícil, por isso é preciso ser muito bom no que se faz. Muito bom mesmo! E se pensarmos mais um pouco, vamos perceber que ninguém é exemplar naquilo que não gosta, afinal um bom preguiçoso jamais seria um bom maratonista, não é verdade? Acredito que alguma escolha deve ser feita. Não podemos ficar o resto de nossas vidas dependendo dos pais ou parentes. A liberdade só se conquista com a independência financeira, visto que a liberdade é o alvo da maioria dos jovens (se não de sua totalidade).
Foi-se época em que arranjar marido (ou esposa) rico era a mais segura, se não a única, alternativa de ascensão socioeconômica. Encaremos nossos futuros como possibilidade de transformação através do que amamos fazer. Teremos êxito seja no que for desde que sejamos competentes nisto. Na vida, escolhas são inevitáveis, porém imprescindíveis. Elas devem ser levadas a sério, afinal estamos tratando das nossas vidas, mas nunca esquecendo que nada é eterno, nada é definitivo e sendo assim podemos mudar sim, e sempre!
By: Paulo Hugo (PH)
domingo, 10 de agosto de 2008
Essa coisa de solidariedade acaba comigo as vezes. Me disseram que eu deveria ficar feliz em “ajudar o próximo” ,mas não é isso que eu sinto, pelo contrario, me sinto triste e inconformada.
Hoje fui com alguns amigos a uma comunidade pobre fazer a entrega de umas roupas usadas, e claro conversamos com as pessoas. Ouvimos coisas como:
- Tudo que eu tinha pedido a Deus era uma geladeira, agora que a irmã me deu , ela é a princesinha da minha casa!
- Eu pedi tanto a Deus e a moça de Villas me deu um fogão , eu chorei tanto de felicidade.
- Muito obrigada de coração, a roupa de vocês vai cobrir nossos filhos e netos.
Essas pessoas vivem esperando pelo dia em que o centro comunitário vai chama-las para ganhar o que nos sobra, o excesso do nosso consumismo( pra não usar o termo resto).
Só por observação, não estou dizendo que é errado fazer doações, (isso é o que nosso comodismo nos permite fazer por enquanto) infelizmente é necessário dar, porque essa pessoas não podem comprar realmente. Os solidários dão um passo pelo menos, fazem algum tipo de divisão. Não é a divisão ideal, mas é real e pessoas passam a ter o que vestir e comer pelo menos por algum tempo.
Mas o fato é que deveria ser inaceitável que essa grande maioria, que a cada dia passa a ser mais maioria ainda (já que mulheres de 35 tem filhas de 17 com filhos de 2 anos), não tenha condições para suportar sua família com o próprio trabalho. Trabalhador que “rala” o dia todo pra receber uma remuneração ínfima e ouvir que só sobe na vida quem batalha.
Meu amigo disse que estava feliz por ajudar as pessoas. Feliz? Por mais hipócrita, utópico ou falso que esse texto pareça, eu me sinto desconfortável em frente a esse computador que me da acesso a qualquer tipo de informação enquanto reproduzimos a pobreza e a miséria falando àqueles que tem necessidade de tudo, que Deus vai ajuda-los a ter o que comer.
O que precisamos todos entender é que ficar parado rezando não vai mudar muita coisa , é necessário fazer algo diferente. Não sei o que ou como.Só faço a mesma pergunta que a Mafalda : - E se tudo estiver errado???
Esse é mais um texto pra mim do que pra informar alguém...por isso obrigada por ler XD
sábado, 3 de maio de 2008
Um Novo Conceito de Relação!
Ao longo de décadas, a relação Homem-Mulher vem tentando se reciclar conforme a evolução social. Há quem acredite que ainda se vive em uma sociedade machista, mas o fato é que cada vez mais ambos caminham equiparadamente para o alcance de realizações pessoais.
Há mais de 50 anos, a mulher vem conquistando seu espaço na sociedade, deixando de ser a figura representativa do lar, buscando novas realizações. Dados comprovam que homens ainda recebem salários maiores que as mulheres, porém estas mesmas têm ocupado cargos de chefia em grande freqüência, mostrando que a capacidade de execução da mulher, antes posta em xeque, é tão qualificada quanto a do homem.
Mesmo sendo obrigada a dobrar a jornada de trabalho para conciliar as necessidades domésticas e familiares, o esforço delas é alvo do preconceito baseado em idéias arcaicas, as quais tentam impor à mulher uma condição de escrava do lar. Não entendo muito bem qual o objetivo da manutenção desses conceitos, afinal está mais do que claro que a mulher demarcou seu território e não pretende recuar, e além disso, muitos homens, hoje, têm assumido obrigações domesticas, dividindo todas as responsabilidades de sustentação do lar com suas mulheres.
Seja na Indústria, no mercado de vendas, ou no mundo dos negócios o destaque da mulher é algo incrivelmente notório, não pelo fato de ser uma mulher exercendo a atividade, mas pela maestria de seu exercício. De fato, a mulher rompeu as correntes que limitavam seu desenvolvimento como Ser.
As vastas fronteiras que antes separavam a função do homem e da mulher na sociedade vem se dissolvendo, e desatando laços com o passado. Homens e Mulheres, antes opostos, hoje demonstram uma homogeneidade perante ao desenvolvimento social, criando assim, um novo conceito para essa relação.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Educação
Aposto que a maioria das conversas de bar desse feriadão passaram pela fase de difamação e de ameaças que nunca serão cumpridas ao coordenador do curso de Medicina da Ufba, Antônio Dantas de 69 anos, que ofendeu todos os baianos, principalmente nossos futuros médicos, que por sinal são estudantes dele.
Em entrevista a Folha de São Paulo ele diz que o mau desempenho dos estudantes é por falta de QI( quociente de inteligência), porém qualquer pessoa que tenha feito a prova da Ufba sabe que não é “mamão com açúcar” (como diria a minha mãe) e que o nível dos estudantes é muito bom obrigada.O que nos leva a crer que ouve um boicote.
Pontos para os futuros médicos, adoro boicotes XD
Pra mim o QI que afeta os estudantes, não só os de medicina e nem só os da Ufba, mas os de todo o estado é o Quem se Interesse. Se o Estado oferecesse condições para o ensino, a pesquisa e a extensão, e os estudantes fossem ouvidos não haveria a necessidade de boicotes e ocupações.
O sucateamento das universidades públicas, principalmente nordestinas é visível, mas é preciso que um senhor com poder e pouca clareza mental dê uma entrevista falando um monte besteiras para que as pessoas parem e prestem um pouco de atenção.
È com pesar que eu afirmo que o feriado vai passar , todos vão voltar
para sua rotina, o Reuni virá com tudo e nós estaremos mais longe de algum nível de excelência acadêmica. Quando formos comparados aos estudantes de universidades como Usp e Unicamp teremos que ouvir esse tipo de balela que culpa a musica e estudantes inteligentes (que ainda sonham em fazer seu trabalho de forma correta) em vez de culpar a falta de apoio econômico e moral por parte do Estado e de todos os ramos da sociedade aos estudantes nordestinos.
Infelizmente eu não vejo saída pra esse problema que também me afeta, já que sou uma vestibulanda. Acredito que a Ufba só ira piorar indo pelo caminho da reestruturação ( Reuni), o que causará uma fuga de cérebros para o sudeste de quem puder ir, e os que não puderem serão estudantes cada vez mais insatisfeitos, como os estudantes de medicina que saem hoje da faculdade sem pratica. Médicos sem pratica? Não tenho mais nada a dizer.
Por enquanto.
Obs:. Lei 8081/90, art. 20, explica: "praticar, induzir ou incitar, pelos meios de comunicação social ou por publicação de qualquer natureza, a discriminação ou preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional, pode gerar uma reclusão de 2 a 5 anos".
Ass:. Dani Rodrigues
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Campanha da fraternidade. Aborto e eutanasia
Aborto e eutanásia. É, os temas da campanha da fraternidade de 2008 são fortes, polêmicos e delicados. Logo a mídia de todo a país vai estar discutindo esses assuntos e eu estou aqui pra refletir sobre eles.
Minha religião, minha Igreja Católica é irredutivelmente contra o aborto e a eutanásia, o que é totalmente compreensível levando em conta que só Deus deve dar e tirar a vida, que cada um tem um motivo para estar aqui, uma cruz pra carregar. Para uma religião aceitar a eutanásia é desacreditar que milagres acontecem, que qualquer quadro pode ser revertido com o poder de Deus e aceitar o aborto é contradizer toda a pregação sobre o amor marital, a castidade e a vida.Seria como tirar um poder que é só de Deus sobre a vida e a morte e da–los ao homem
Porem, não é tão difícil opinar dessa forma sendo saudável e fazendo parte de uma família estruturada.É difícil julgar alguém sem esperança na cama de um hospital que só deseja a morte ou ir contra alguém que é a favor do aborto por ver crianças abandonadas com fome, sede, frio e sem perspectivas de futuro ou uma mulher que foi violentada e não quer ter o fruto da agressão.
A questão do aborto ultrapassa o âmbito moral e ético porque todos nós sabemos que abortos são feitos desde sempre e no Brasil descarada mente , as mulheres ricas pagam muito caro e abortam com segurança enquanto as pobres( pagam caro para as próprias condições mas nada comparado com as ricas) abortam em condições extremamente precárias e perigosas.Sendo assim com a legalização surgiria um novo mercado no ramo da medicina com remédios, clinicas especializadas( muito caras, claro) e geração de impostos (bom para o Estado e para as patricinhas que ficariam com menos peso na consciência , não para a população) enquanto as mulheres pobres que correm risco de vida nesses processos de aborto ficariam dependendo do SUS.Nosso sistema de saúde consegue atender satisfatoriamente a população hoje?Eu acho que não, então imaginemos como seria com a demanda de abortos somada a situação atual.
O povo brasileiro na minha opinião não esta preparado para a eutanásia , muito menos para o aborto. As pessoas já não usam camisinha tendo o risco de gravidez, contando com o aborto como uma solução posterior as pessoas não vão se cuidar como deveriam.
Eu comecei esse texto pensando sobre a eutanásia e principalmente sobre o aborto, sem ter uma posição clara em mente mas enquanto eu escrevia percebi que é inviável pra nosso país aprovar tais medidas e assim eu espero que aconteça.
Assinado:. Dani Rodrigues XD
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Apresentação
Somos Paulo Hugo e Daniele (PHD , sacou?!) e estamos aqui pra opinar!!!
Estamos no 3º ano do ensino médio e temos um visão do mundo nossa, a qual queremos mostrar agora. Somos amigos e por uma questão de tempo e de enriquecimento do blog, decidimos dividir este aqui.
Nossas vidas estão mudando, há novas informações e experiências que não devem passar desapercebidas, somos pessoas diferentes, com pensamentos as vezes parecidos, as vezes não que devem resultar em boa informação pra você que irá nos ler, (tomara que alguém leia , rs) esperamos que o que temos a dizer ( a nossa voz) seja importante para ti também. É isso e SEJA BEM VINDO!